IA e o futuro das escolas de gestão: alinhar regras de jogo?

Posted by Iscte Executive Education_ on Oct 7, 2025 12:38:44 PM

Ensinar gestão com IA significa ensinar a decidir melhor, com mais dados, mais cenários e mais consciência ética.

"De tendência, ou até moda inicial, passou a estruturante, pelo que a IA está a redefinir a forma como ensinamos, aprendemos e trabalhamos. As escolas de gestão não podem continuar a olhar para a IA da mesma forma que até aqui. Ela é, hoje, o centro da transformação da educação e da gestão. Ignorá-la, ou adotá-la sem critérios comuns, é um risco que o ensino superior português não pode correr."

"A demografia joga contra nós. Portugal envelhece e perde jovens candidatos ao ensino superior. Internacionalizar já não é estratégia é sobrevivência. Contudo, para atrair talento global, as nossas instituições precisam de demonstrar modernidade e consistência no uso da tecnologia. Nenhum estudante estrangeiro se deixará seduzir por uma escola que encara a IA com desconfiança ou ausência de regras."  salienta José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education.

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Humanos, Tecnológicos e Impacientes o verdadeiro desafio da Academia

Posted by Iscte Executive Education_ on Oct 3, 2025 10:41:17 AM

Acredito no modelo que seguimos no Iscte Executive Education: programas construídos com empresas, orientados para desafios reais e capazes de gerar resultados tangíveis.

"Snowflakes’, no sentido mais pejorativo, são jovens que vivem num mundo imediatista, com hiperexposição digital e uma sensibilidade acentuada. Ofendem-se rápido mas, do outro lado da moeda, aí reside uma oportunidade: trazem consigo predisposição para a empatia e para causas sociais. Não podemos rejeitar essa característica; devemos transformá-la em força, sempre acompanhada por rigor e exigência."

"Um dos maiores desafios é a gestão da atenção. O famoso foco. Convivemos com um ‘span of attention’ que ronda uns miseráveis 47 segundos. Como manter alunos e jovens trabalhadores envolvidos e intelectualmente desafiados? Reinventando formatos de aprendizagem: metodologias ‘hands-on’, experiências imersivas, personalização de conteúdos e ligação à realidade do dia-a-dia. Acrescentando responsabilidade, autonomia e explicando as consequências dessas escolhas. Só assim fazemos crescer pessoas e proporcionamos aprendizagens duradouras." salienta José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education.

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Formação Executiva focada no impacto real dos profissionais

Posted by Iscte Executive Education_ on Sep 29, 2025 11:20:40 AM

Em 2025, procura por Formação Executiva reflete a aposta em temas como Sustentabilidade, Inteligência Artificial, Saúde e Mobilidade

O ensino executivo vive um momento de transformação acelerada, em que a procura por programas de formação, já não se explica apenas pela valorização académica, mas sobretudo pelo impacto direto no desempenho profissional.

No Iscte Executive Education, a aposta tem sido em formatos práticos, aplicáveis e adaptados aos desafios reais das  organizações, num conceito a que chamam “Real-Life Learning”. Em 2025, a preferência dos profissionais tem recaído sobre áreas que refletem tendências globais e necessidades imediatas das empresas, como a gestão, a sustentabilidade, a inteligência  artificial, a saúde e a mobilidade o reconhecimento internacional, com a entrada no top 50 mundial do Financial Times Executive Education, reforça esta estratégia e consolida o posicionamento da instituição  como um dos principais polos de formação executiva na Europa. Em entrevista à Executive Digest, José Crespo de Carvalho, Professor Catedrático de Gestão e Presidente da Comissão Executiva do Iscte Executive Education, partilha a visão, os desafios e as apostas para o futuro da formação de líderes.

Este ano, quais são os programas de formação executiva que têm tido maior procura por parte dos
profissionais e a que fatores atribuem essa preferência?

Os programas com maior procura em 2025 incluem o Executive MBA, as pós-graduações em ESG, Inteligência Artificial para Gestão, Mercados Financeiros, Finanças e Controlo Empresariais, Gestão para não Gestores e todos os programas  da área da Saúde, Gestão da Saúde.
Estas preferências/orientações resultam da conjugação entre a atualidade dos conteúdos, a função utilidade para os participantes a resposta a problemas reais, a que chamamos Real-Life Learning.
Os participantes procuram hoje mais do que diplomas: querem transformação, aplicabilidade e impacto imediato e efetivo no trabalho, com instrumentos concretos e acesso a redes relevantes. Isso faz toda a diferença.

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Mais de 20% da formação executiva do Iscte é lusófona

Posted by Iscte Executive Education_ on Sep 26, 2025 10:22:27 AM

Brasil e Angola contribuem, em conjunto, com 20% dos alunos do Iscte Executive Education. Cabo Verde e Moçambique também se destacam num mapa em que a lusofonia é chave.

José Crespo de Carvalho coloca a fasquia bem alto. “Queremos chegar aos 50% de alunos  internacionais. Não sei quando será, mas esse é o nosso objetivo”, afirma o presidente do Iscte Executive Education ao Jornal Económico. No ano passado, a Escola fechou com 40% de alunos de fora, num total de cerca de 4000. Angola e O Brasil contribuíram com 800 para o contingente total.

No mapa da internacionalização da Escola, o mundo lusófono ocupa um lugar muito relevante. O Brasil é o Brasil, o principal mercado e com isto está muita coisa dita. Do outro lado do mundo,
em Africa, Angola, Moçambique, Cabo Verde, SAO Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau... Os PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) são, explica José Crespo de Carvalho, “mercados naturais por causa da língua, das afinidades e de alguma matriz até jurídico económica do mercado que é muito similar”. Até o pequeno Timor-Leste lá longe, é um pontinho no mapa.

Na liderança da Formação de Executivos do Iscte há cerca de seis anos e meio, com uma pandemia pelo meio, José Crespo de Carvalho e equipa trabalham diariamente para concretizar o que definiram, desde o primeiro dia, como o primeiro pilar estratégico: a internacionalização.

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