Mais um mito: “As pessoas não saem das empresas; Saem dos líderes”

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Nas redes sociais, no meio de um emaranhado de frases motivacionais que já não motivam ninguém, de pacotes de banalidades embalados em posts de LinkedIn com 1000 likes e 10,000 views reina uma máxima que se repete ad nauseam como frase oca e vazia: “As pessoas não saem das empresas, saem dos líderes.” Ponto final. Sem rodapé, sem nuances, sem contraditórios.

Uma frase mortal e que merece ser aprofunda, caso contrário, apenas empobrece o debate sobre o que significa trabalhar — e viver — dentro de uma organização.

Vamos parar para pensar só um bocadinho: será que é mesmo assim tão simples?

Será que a pessoa que decidiu mudar de país, experimentar uma nova área, empreender, ou basicamente se cansou do setor em que trabalhava, entre vários outros, saiu do líder? Seria simples, seria gostável, mas não é verdade. E se é verdade o mundo tornou-se um lugar para idotas. E eu não acredito nisso.

Será que quem fica, quem resiste, quem muda as coisas por dentro e melhora processos, relações e até cultura — está simplesmente ali porque o líder é simpático? Ou será que há mais, muito mais, do que essa narrativa preguiçosa e inútil, diria mesmo fútil, sugere?

  • O culto do “líder bonzinho”
  • Resiliência: palavra bonita mas efetivamente complexa
  • A liderança é importante. Mas não é tudo.

reforçou José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education.

 

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