O reforço de estereótipos, pela ausência masculina, perpetua a ideia de que RH é uma função feminina, criando um ciclo de exclusão tácita.
"As causas e consequências de uma profissão predominantemente feminina devem ser objeto de análise e reflexão. Tal como muitas outras o são pela presença maioritariamente masculina. Estima-se, à data de hoje, que cerca de 75% dos profissionais de RH sejam mulheres. Esta tendência levanta questões importantes sobre estereótipos de género, escolhas profissionais e, igualmente, as consequências organizacionais dessa disparidade."
Como causas podemos tentar expressar as que seguem.
"Os estereótipos de género, a que a sociedade tende a associar competências como empatia, escuta ativa, gestão de conflitos e cuidado interpessoal – todas fundamentais para os RH – a atributos essencialmente femininos. Estas ideias reforçam a perceção de que as mulheres são naturalmente mais aptas para funções de “cuidado” dentro das organizações." reforça José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education.
- Consulte o artigo de opinião completo no Observador