O Executive MBA do Iscte Executive Education é outro vencedor: sobe 11 posições face a 2024, ocupando o 81.º lugar a nível mundial e o 38.º entre os programas europeus. No grupo dos portugueses é o que regista maior crescimento, consolidando pelo terceiro ano consecutivo a sua presença entre os 100 melhores EMBA (Executive MBA) a nível global.

A forte representação feminina traduz-se em 44% de participantes mulheres, 47% de docentes do sexo feminino e 36% de mulheres em posições de liderança em boards – valores que lhe dão a dianteira em Portugal na promoção de diversidade e equidade de género.

“Estar entre os 100 melhores Executive MBAs do mundo do Financial Times significa trabalho, muito trabalho, continuidade e consistência, em termos de qualidade, e grupos de participantes excecionais, para além de um corpo docente de topo”, afirma José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education, para quem “três anos consecutivos a subir, e desta vez 11 posições, é a prova de que vamos no caminho certo, com os participantes certos e com o corpo docente certo”.

Portugal já tem três MBA executivos entre os 100 melhores do mundo, de acordo com o ranking do jornal britânico Financial Times. Nesta edição, o The Lisbon MBA, que junta a Universidade Católica à Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE), consolida a liderança nacional, mas é o MBA executivo do ISCTE que mais sobe. Já o programa da Porto Business School estreia-se nesta tabela, ocupando a posição 95.

O MBA executivo do Iscte Executive Education já é repetente neste ranking do Financial Times, mas, desta vez, sobe 11 posições, chegando ao 81.º lugar a nível mundial e ao 38.º a nível europeu.

“Entre as escolas portuguesas incluídas no ranking, o ISCTE Executive Education registou o maior crescimento, consolidando pelo terceiro ano consecutivo a sua presença entre os 100 melhores programas de MBA executivos do mundo”, frisa a escola, em comunicado.

Em reação, o presidente, José Crespo de Carvalho, argumenta que esta melhoria é um “reconhecimento da consistência e muito trabalho“. “Não há milagres em educação como não há milagres em formação executiva: há trabalho, continuidade e qualidade”, afirma o responsável, em declarações ao ECO.

O BPI | Fundação ”la Caixa” e a Fundação Manuel Violante anunciam uma nova edição em 2026 do Programa Miles, um programa gratuito de capacitação em gestão para o setor social. A parceria entre as três instituições tem como objetivo capacitar cerca de 1.000 organizações sociais, alargando o alcance atual do Miles, com uma nova ambição de impulsionar uma verdadeira transformação na gestão e organização da economia social portuguesa.

“O Miles é um programa vocacionado para a implementação de boas práticas de gestão em organizações sociais e está pensado especialmente para direções e equipas técnicas que desejam reforçar as suas competências em temas como estratégia, liderança, gestão de equipas e de voluntários, angariação de fundos, inovação ou impacto”, explicam as empresas em comunicado.

Esta iniciativa é totalmente gratuita para qualquer organização com uma missão social, tem a duração de um ano e permite o envolvimento de uma equipa multidisciplinar de cada organização. As inscrições decorrem até ao dia 5 de dezembro de 2025 e o programa terá início em janeiro de 2026.

O programa conta com o apoio e participação de alguns dos melhores especialistas em gestão, como o ISCTE Executive Education, a IVENS Governance Advisors, a MERCER, a Casa do Impacto, entre outros, e nos últimos 16 anos já ajudou cerca de 40.000 colaboradores de mais de 500 organizações e quase 900.000 beneficiários (indiretamente).

"De tendência, ou até moda inicial, passou a estruturante, pelo que a IA está a redefinir a forma como ensinamos, aprendemos e trabalhamos. As escolas de gestão não podem continuar a olhar para a IA da mesma forma que até aqui. Ela é, hoje, o centro da transformação da educação e da gestão. Ignorá-la, ou adotá-la sem critérios comuns, é um risco que o ensino superior português não pode correr."

"A demografia joga contra nós. Portugal envelhece e perde jovens candidatos ao ensino superior. Internacionalizar já não é estratégia é sobrevivência. Contudo, para atrair talento global, as nossas instituições precisam de demonstrar modernidade e consistência no uso da tecnologia. Nenhum estudante estrangeiro se deixará seduzir por uma escola que encara a IA com desconfiança ou ausência de regras."  salienta José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education.