A decisão de contratar alguém deve ser bem ponderada, pelo impacto que tem na empresa.
Contudo, a decisão de não o fazer também deve ser bem ponderada. Pelo que, torna-se fundamental fazer a conta simples de uma análise custo-benefício para tomar essa decisão.
"Porque é que, quando é óbvio que faltam trabalhadores para fazer um trabalho de forma atempada e com qualidade, algumas empresas não contratam ninguém para o fazer? Quantos casos não conhecemos de empresas que poderiam ter maior rentabilidade no seu negócio se contratassem
mais trabalhadores? Quantas empresas aparentemente não fazem uma boa análise custo-benefício da contratação de mais trabalhadores?"
"Venho falar deste tema, pois celebrou-se no dia 22 de Julho o Dia Mundial do Cérebro. Com o objectivo de abordar e promover a defesa dos temas relativos à saúde do cérebro, a Federação Mundial de Neurologia (FMN) criou este dia há 10 anos, celebrando-o a 22 de Julho, que foi a data da fundação da Federação, em 1957. 0 tema de 2024 foi “Brain health and prevention: protecting our future”.
"O que isto tem a ver com as questões iniciais? Obviamente as empresas têm de se preocupar com os seus custos. E os custos para uma empresa com um trabalhador são muito superiores ao valor do seu salário bruto. Também poderemos falar da rigidez do mercado de trabalho como factor condicionante de uma contratação, para além de que o mercado laborai está “quente” nalgumas áreas e não é fácil contratar pessoas com o perfil adequado para várias funções. Logo, a decisão de contratar alguém deve ser bem ponderada, pelo impacto que tem na empresa." salienta Pedro Fontes Falcão, Director do Executiva MBA do Iscte Executive Education