Frederico Cipriano Batista alerta para a evolução do cenário da gestão de negócio onde o gestor de projetos assume cada vez mais outro protagonismo e traduz algoritmos em métricas de negócio, riscos em oportunidades e roadmaps de produto em narrativas capazes de mobilizar investimento.
"A tecnologia evolui, os modelos de negócio transformam-se e a pressão por resultados mantém-se constante. O clássico trio prazo-custo-âmbito continua a ser relevante na gestão de projetos, mas já não é suficiente. Sponsors e clientes exigem resultados concretos, valor real e transformação mensurável, não apenas conformidade com o planeado."
"Esta nova realidade exige uma reconfiguração considerável das competências, métodos e mentalidades dos profissionais de projetos. Uma destas competências consiste em saber “conversar com as máquinas” — traduzir necessidades do projeto em prompts que libertam tempo, aumentam a qualidade e reduzem custos."
Imaginem que o Sponsor do projeto vos pergunta: «Como é que a equipa está a pôr a Inteligência Artificial Generativa a jogar a nosso favor?»
"O Project Management Institute é claro no relatório First Movers’ Advantage: as equipas que usam GenAI de forma consistente estão a distanciar-se em produtividade, colaboração e gestão de custos. A pergunta deixou de ser se a GenAI vai mudar a gestão de projetos; é como cada organização se está a posicionar para capitalizar esta mudança."
"Segundo o PMI, a aplicação prática da GenAI na gestão de projetos pode ser estruturada em três níveis distintos: Automatizar, Assistir, Aumentar." salienta Frederico Baptista, docente da Pós-Graduação Online em Agile Project and Business Management do Iscte Executive Education.
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