Gestão em saúde: competências essenciais para gerir com sucesso instituições de saúde

Em Portugal, as instituições de saúde enfrentam exigências crescentes em termos de eficiência, sustentabilidade e qualidade. Para dar resposta a estas exigências, é necessário um conjunto de competências integradas, que permitam liderar com visão estratégica e conhecimento técnico.

A formação avançada em gestão em saúde é cada vez mais procurada por profissionais que pretendem assumir funções de direção, coordenação ou planeamento em unidades hospitalares, clínicas, serviços regionais ou organismos públicos. Abaixo destacam-se as principais competências que suportam uma gestão eficaz e alinhada com as necessidades do sistema nacional de saúde.

Capacidade de liderança estratégica

Gerir uma organização de saúde implica mais do que administrar recursos. É fundamental possuir visão estratégica, capacidade de motivar equipas, tomar decisões em cenários de pressão e alinhar objetivos operacionais com a missão institucional.

Programas como a Pós-Graduação em Gestão de Serviços de Saúde do Iscte Executive Education incluem experiências únicas de desenvolvimento de liderança, como o módulo prático com a Escola de Liderança dos Fuzileiros da Marinha, que trabalha competências de comando, adaptação e resiliência.

Domínio dos sistemas e políticas de saúde em Portugal

A gestão em saúde exige conhecimento profundo do funcionamento do Serviço Nacional de Saúde, dos modelos de contratualização, das políticas públicas em vigor e das regras de financiamento. Estes conhecimentos permitem uma atuação responsável e eficaz, com base em critérios técnicos e legais.

Planeamento e controlo de recursos

Uma das competências mais valorizadas é a capacidade de gerir recursos de forma eficiente, respeitando os orçamentos disponíveis e garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados prestados. Isto inclui a gestão de recursos humanos, financeiros e logísticos, bem como a definição de indicadores de desempenho e metas operacionais.

O domínio de metodologias como planeamento estratégico, controlo orçamental e melhoria contínua é indispensável para qualquer profissional de gestão em saúde.

Literacia em dados e apoio à decisão

O acesso a dados clínicos, financeiros e operacionais tornou-se uma ferramenta de gestão imprescindível. Saber interpretar esses dados e utilizá-los na tomada de decisões permite aumentar a eficácia dos serviços e justificar decisões junto de entidades reguladoras ou financiadoras.

A formação em gestão em saúde deve incluir competências de análise, leitura de relatórios, gestão por indicadores e avaliação de impacto.

Comunicação e gestão de equipas multidisciplinares

Em contexto hospitalar e clínico, os gestores devem saber articular os interesses e necessidades de diversos perfis profissionais. A gestão eficaz de equipas multidisciplinares exige empatia, assertividade, capacidade de negociação e promoção de um ambiente colaborativo.

Estas competências contribuem diretamente para a melhoria da qualidade dos serviços prestados e para o bem-estar das equipas.

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Foco no utente e humanização dos cuidados

A gestão em saúde deve ser orientada para o utente. Isto significa promover o acesso, a equidade, a segurança e a personalização dos cuidados. Uma liderança eficaz integra esta visão em todas as decisões de planeamento, organização e avaliação dos serviços.

A proposta formativa do Iscte Executive Education na gestão em saúde

A Pós-Graduação em Gestão de Serviços de Saúde é uma referência nacional, com mais de 20 edições e centenas de profissionais formados em Portugal. É o único programa reconhecido na Região Sul pela Ordem dos Médicos como habilitante à Competência em Gestão dos Serviços de Saúde.

Este curso prepara os participantes para um grau de intervenção elevado nas instituições onde atuam. Os conteúdos abordam as principais dimensões da gestão em saúde, com forte componente prática, incluindo:

• Participação num programa de liderança com os Fuzileiros da Marinha

• Formação com um corpo docente com vasta experiência no setor

• Aplicação de instrumentos de gestão com impacto real em instituições

• Desenvolvimento de competências estratégicas, económicas e operacionais

A metodologia real-life learning permite que os participantes apliquem os conhecimentos adquiridos em contextos reais desde o início do programa.

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