Convém termos em consideração o que a Administração Trump tem feito ao Ensino Superior americano e à sua liberdade e verdade para evoluir e, mesmo, investigar, evoluir e, mesmo,
combater o antissemitismo que é a base
(aparente) deste diferendo.
Não estamos nem na Rússia de Putin, nem na China de Xi, nem debaixo do extenso e corroborado Chavismo Venezuelano que têm condicionado a atuação das universidades. Trump, ao procurar condicionar universidades, entrou num capítulo perigoso, extremista, e que pouco importa se de direita se de esquerda. Extremismos que, cá como fora, a nada conduzem.
A questão que fica seria, transpondo para o mercado português ou permanecendo no americano, se uma universidade, mesmo pública, e em função da sua independência científica e pedagógica e da sua liberdade de atuação, pode ou deve ser condicionada na sua atuação por um qualquer
governo.
Mas para uma universidade privada será impensável aceitar o que seja, como Harvard fez, o que passo a descrever de forma resumida, tendo por base o comunicado lançado face à tentativa de ingerência da Administração Trump na universidade (o motivo – aparente foram as práticas de
antissemitismo, mas a ingerência das imposições da Administração Trump vão bem para além disso). O comunicado revela, à luz da Administração Trump, uma desobediência universitária, o que conduziu ao corte de dois mil e duzentos milhões de dólares de financiamento anual, salientou José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education.
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