"A verdade é simples: o propósito não cria compromisso por decreto. É algo que se cria com diálogo – e tu sabes bem como custa manter esse diálogo vivo. R. Durand, et. al., mostraram isso: líderes que conversam regularmente sobre o “porquê”, que tratam as pessoas com equidade e que dão liberdade para agir (muita liberdade), aumentam o compromisso da equipa em 10%. Só que os números são, neste caso particular, talvez o menos importante. O que conta é o que não se mede – a força que mostras, a confiança que transmites, a autonomia que ofereces e a coerência com que ages."
"E é aqui que a coisa aperta. Porque o diálogo exige coragem. A escuta é mais complexa do que a chefia. A confiança é mais arriscada do que o controlo. A liderança é bem mais desafiante que o micro-management. E dar liberdade é, para todos os efeitos, abdicar de poder. Por isso, muitos preferem o ruído das reuniões ao silêncio das decisões. Mas o silêncio chega sempre. E quando chegar, serás só tu, sem bonecos, sem aplausos, sem rede."
"Aí vais perceber que a liberdade que tanto desejavas vem com fatura. Seres livre é seres responsável. É não poderes culpar ninguém quando a escolha é tua. É teres de decidir mesmo sem garantias." afirma José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education.
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